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Notícias falsas: por que é importante trazer os alunos para o debate?

Hiperconectados em várias plataformas, crianças e adolescentes têm contato com smartphones e outras tecnologias cada vez mais cedo e, consequentemente, acabam sendo expostas a todo tipo de conteúdo, seja ele informativo ou fake news. 

Para evitar que essas notícias falsas se espalhem, cabe à rede de apoio orientar os estudantes sobre o tema. Mas por onde começar?  

 

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Qual é o papel da escola na luta contra a disseminação desse tipo de conteúdo? Como as chamadas “fake news” podem ser debatidas na área da educação? A seguir, nós compartilharemos dicas importantes para trabalhar esse tema em sala de aula. Acompanhe!

 

Fake News no dia a dia dos brasileiros

O compartilhamento de notícias falsas tem sido pauta para discussões no mundo todo. Desde grandes empresas de comunicação e big techs (como Google e Meta) até os grandes líderes mundiais. 

Segundo uma pesquisa feita pelo Google com 8,5 mil pessoas acima de 18 anos em diferentes países, 44% dos brasileiros afirmam receber fake news todos os dias. Quando se trata de jovens e estudantes, a preocupação é tão grande quanto.

Um estudo recente realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostrou que 67% dos jovens brasileiros de 15 anos não sabem diferenciar um fato de uma opinião. 

O cenário é preocupante, mas qual é o papel da escola para evitar a desinformação? Vamos explicar a seguir. 

 

A perspectiva da BNCC sobre a disseminação de notícias falsas

Documento que é referência para os educadores em todas as escolas desde 2020, a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) o estudo das notícias falsas deve fazer parte do componente curricular de Língua Portuguesa, compondo o conteúdo do Ensino Fundamental, em que o aluno é protagonista da cultura digital. Como consta no texto:

“A viralização de conteúdos/publicações fomenta fenômenos como o da pós-verdade, em que as opiniões importam mais do que os fatos em si. Nesse contexto, torna-se menos importante checar/verificar se algo aconteceu do que simplesmente acreditar que aconteceu (já que isso vai ao encontro da própria opinião ou perspectiva). […]”

 

Complementando, a base ainda destaca a importância de desenvolver o senso crítico no ambiente digital. Veja mais no trecho a seguir: 

“Eis, então, a demanda que se coloca para a escola: contemplar de forma crítica essas novas práticas de linguagem e produções, não só na perspectiva de atender às muitas demandas sociais que convergem para um uso qualificado e ético das TDIC* – necessário para o mundo do trabalho, para estudar, para a vida cotidiana etc. –, mas de também fomentar o debate e outras demandas sociais que cercam essas práticas e usos. É preciso saber reconhecer os discursos de ódio, refletir sobre os limites entre liberdade de expressão e ataque a direitos, aprender a debater ideias, considerando posições e argumentos contrários”.

 

*Tecnologias da Informação e Comunicação

 

Como mostra a BNCC, a escola tem um papel fundamental para promover o uso ético e qualificado dessas novas tecnologias que comunicam e propagam informações, além de ser um ambiente para incentivar debates sobre o tema. 

 

Como falar de fake news entre os alunos?

Existem diferentes formas de abordar o tema em sala de aula. No caso de crianças é interessante pensar em uma abordagem mais lúdica e simples, caso contrário dificilmente elas conseguirão compreender a importância da mensagem. 

Por outro lado, se estamos falando de jovens e adolescentes, a temática pode ser tratada de uma forma mais prática, utilizando exemplos reais. Um caminho interessante é procurar formas de engajar os alunos no combate à desinformação.

Dessa forma, eles podem levar o que aprenderam em sala de aula para o seu dia a dia, incentivando a família, amigos e todos à sua volta a ser mais conscientes.

 

leitura-escola-maisPara crianças: leituras que ajudam no debate sobre fake news

Nesse momento, a literatura é uma ferramenta que aproxima as crianças da temática fazendo um paralelo entre o mundo real e a imaginação. 

Alguns clássicos como “Pedro e o lobo” e “João e Maria” já foram usados para introduzir os conceitos de mentira, verdade e outros perigos sobre o desconhecido, como navegar na internet na infância sem a supervisão de um adulto, por exemplo.

 

Mas e quando elas perguntam: o que é fake news? Existe uma forma de explicar? 

Livros infantis, rodas de conversa, trabalhos interdisciplinares, atividades que fazem parte da rotina de quem usa a tecnologia diariamente podem ajudar na hora de entender o cuidado com a desinformação e os seus riscos. Basta inserir essas propostas no plano de aulas.

 

Coletivo para checar os fatos e outras iniciativas que trazem os adolescentes para a discussão 

Os alunos perto do Ensino Médio entendem melhor do assunto. O objetivo de falar sobre notícias falsas na sala de aula com essas turmas mais maduras é ajudá-los a diferenciar as informações falsas das verdadeiras.

 

Uma boa dica para engajar esses estudantes é iniciar um coletivo de checagem de notícias. 

O trabalho funciona como uma curadoria dos conteúdos publicados nos canais de comunicação. É uma alternativa pedagógica interessante para analisar notícias e mensagens, destacando que formar uma opinião a partir de fatos concretos é essencial.

Vale lembrar que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê a educação política como uma obrigação das escolas, assim como a noção de estado e as formas de organização social. O essencial é fazê-lo com muito diálogo e respeito.

 

Os diferenciais da Escola Mais

Para levar a melhor educação, é necessário tempo de qualidade na escola. Durante o período integral, os estudantes vivenciam diferentes formas de aprender – aulas, estudo individual, projetos mão na massa, práticas de corpo e movimento, entre outros. 

Todos os alunos podem permanecer no período extra na escola até as 19h sem custo adicional, em que são abordados temas relevantes e do cotidiano do aluno fora da escola de forma lúdica. 

 

Outro ponto são as nossas Metodologias Ativas:

Utilizamos diversas Estratégias Pedagógicas para que os alunos estejam sempre ativos no processo de aprendizagem. Como:

  • A prática da sala de aula invertida e os projetos mão na massa são a base da nossa metodologia.
  • Desenvolvemos nosso próprio material e incorporamos variados recursos e tecnologias para potencializar o aprendizado.
  • Todos os espaços são planejados para que cada estratégia aconteça da melhor forma. 

Entendemos que todas essas características, que compõem a prática da Escola Mais, resultam em uma construção sólida da aprendizagem e das relações escolares. Entre em contato conosco e agende uma visita.

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