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Adolescentes, crianças e telas: como encontrar o equilíbrio no dia a dia?

Existe uma frase antiga que foi repetida ao longo de muitos anos por pais e avós que diz: “tudo o que é demais faz mal”. E quando se trata sobre o uso e a frequência da tecnologia no dia a dia das crianças e adolescentes, ela é super importante. 

 

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Afinal, passar muitas horas em frente a tela pode afetar a aprendizagem e, por isso, o equilíbrio é fundamental. 

 

Você sabia que quase 40% das crianças com menos de 2 anos de idade já tinham celular, tablet, computador, videogame ou TV? E que as crianças brasileiras passam em média 5 horas e 35 minutos por dia em frente a televisão?

 

Esses e outros dados foram apresentados na live especial no YouTube, que aconteceu no dia 28 de junho e contou com a presença de Raquel Franzim, pedagoga que atua na área da educação básica há mais de 20 anos e é Diretora de Educação e Cultura Infantis do Instituto Alana. 

O tema do bate-papo foi “Crianças e telas – construindo relações mais equilibradas e saudáveis”, uma boa oportunidade de conhecer as diversas formas de usar a tecnologia em benefício da aprendizagem. Acesse:

 

 

Então, de que forma é possível encontrar esse ponto entre usar o melhor da tecnologia para despertar o interesse e a curiosidade das crianças, não a colocando como vilã, e monitorar o tempo e o conteúdo absorvido nas telas, seja na internet, assistindo desenhos animados  ou jogando videogames? Veja mais a seguir.

 

Geração que já nasce conectada

O primeiro passo é entender a geração atual e evitar comparações. Usando como referência as pessoas que nasceram nos anos 80 e 90, a infância de hoje possui infinitas possibilidades de consumir qualquer tipo de conteúdo em qualquer hora do dia. 

Para a Geração X e os Millenials, todos esses recursos tecnológicos na infância estavam completamente fora de questão.

Videogames, PCs, smartphones, inúmeros canais de TV a cabo e dezenas de plataformas de streaming. Toda essa informação está disponível a apenas um toque e no momento que eles quiserem, tanto que muitas crianças podem ainda não saber colorir um desenho dentro da linha, mas já têm noção de ligar o seu app favorito. 

A tecnologia faz parte da rotina e da realidade dessa nova geração. É intrínseco. Por isso, bloquear ou excluir não é a solução. Fazer comparações com a infância de 20, 30 ou 40 anos não vai funcionar. 

O melhor jeito é entender, monitorar e ditar as regras para que isso não gere dependência. E, claro, sem exageros.

 

Como familiarizar as crianças com as telas, mas sem exageros?

Existem algumas dicas que podem ajudar a encontrar esse equilíbrio e podem ser adotadas tanto dentro de casa, quanto no dia a dia da escola. Por exemplo:

  • Estabeleça uma rotina com limite de exposição diária às telas.
  • Evite smartphones, TV e outras telas durante as refeições.
  • Intercale com atividades físicas e, se puder, brincadeiras ao ar livre.
  • A música é uma boa alternativa. Experimente.
  • Procure usar aplicativos que a criança interaja com cores, palavras, formas e desenhos.
  • Combine as atividades virtuais com as fora das telas com brincadeiras, papel, massinha, pinturas, etc.

 

Expor as crianças às telas antes de dormir também pode ser prejudicial para a rotina do sono. Isso vale para as crianças do Fundamental I e II. O recomendado é desligar as telas cerca de 2 horas antes do horário de dormir. Que tal aproveitar esse momento para uma leitura juntos?

Outro ponto importante é o cuidado com o conteúdo a que elas estão expostas. Sabe quando a televisão no quarto fica conectada à NETFLIX? Os pais e responsáveis devem acompanhar o que as crianças estão assistindo e jogando. 

Como a Raquel cita na live, essa iniciativa ajuda a monitorar se o conteúdo está de acordo e até para terem mais familiaridade com o que estão lidando.  

Para ajudar os pais, familiares e responsáveis a cuidar do relacionamento das crianças com a tecnologia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Academia Americana de Pediatria (AAP) criou uma cartilha que recomenda a quantidade de horas em que crianças devem ser expostas à tela, de acordo com a sua faixa etária. O material é bem legal e você pode conferir aqui!

 

Benefícios da tecnologia no dia a dia das escolas

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Se os recursos digitais já fazem parte do nosso dia a dia, usar a tecnologia na rotina escolar para ampliar as frentes de educação e aprendizagem em diferentes anos letivos, pode fazer toda diferença. E isso vale para todas as fases de desenvolvimento dos alunos.

Entre os principais benefícios do mundo virtual estão a facilidade, o dinamismo e aprendizado, preparando o aluno para o futuro. Aqui na Escola Mais, por exemplo, nós inserimos a tecnologia na metodologia de ensino e ela faz parte do cotidiano dos estudantes.

 

Entre as formas de adotar a tecnologia no ambiente escolar, estão:

  • Oficinas Maker: por meio de atividades que envolvem criação de jogos, programação, desenvolvimento de aplicativos e robótica. Esse é o momento em que os alunos colocam a mão na massa e criam com apoio da tecnologia.

 

  • Uso do computador na sala de aula: na Escola Mais, o roteiro de estudos que os alunos preparam com o auxílio dos professores, no computador, é uma das atividades mais importantes do cotidiano. Esse momento de pesquisa antes das aulas expositivas é quando os alunos descobrem novos temas que podem estudar e já iniciam seu momento de exploração, através das pesquisas, anotações e descobertas. 

 

Descubra como a tecnologia contribui para o protagonismo do estudante

 

  • Livros digitais e materiais interativos: despertam o interesse dos alunos, pois além dos textos existem vídeos, áudios e até soluções de Realidade Aumentada para ilustrar o conteúdo aplicado em sala de aula.

 

Quer saber mais sobre o assunto? 

Para conhecer as diferentes formas que a Escola Mais atua dentro de suas frentes de educação e aprendizagem, venha conhecer uma de nossas unidades. 

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