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Aprendizagem: saiba como acompanhar o rendimento escolar do aluno 

Acordar cedo, arrumar o lanche, ajudar na lição de casa, incentivar o hábito da leitura, acompanhar as atividades pedagógicas, participar de reuniões escolares, entre outras demandas que fazem parte da rotina de aprendizagem de qualquer criança que frequenta a escola. 

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Independente se o aluno frequenta a escola de manhã ou à tarde, há tarefas a cumprir em que a família, educadores e outras pessoas envolvidas precisam se desdobrar todos os dias e vencer os desafios da aprendizagem para tornar aquela pessoa em um ser humano melhor.

Uma parceria onde os diferentes papéis se complementam e juntos têm uma atuação fundamental para garantir um bom rendimento escolar. 

Na teoria, o cenário perfeito. Mas e na prática? Quais são os sinais que aparecem no meio do caminho para perceber que algo não está certo? É sobre isso que falaremos ao longo deste artigo.

Existe um provérbio africano que diz: “É preciso uma aldeia para se educar uma criança”

O que é um bom rendimento escolar? 

Para começar primeiro precisamos entender o desenvolvimento das crianças e adolescentes como um processo amplo, não resumido a boas e más notas. 

Na Escola Mais, por exemplo, nós proporcionamos um desenvolvimento integral para os alunos, que vai da aprendizagem para além do cognitivo. É mais sobre a sua maneira de socializar, de expressar suas emoções e as habilidades em resolver conflitos. 

É importante que a família leve isso em consideração. 

Quando algo sai do controle em nossas vidas, essa frustração pode impactar outras partes da nossa relação com os ambientes em que convivemos. Escola e família vivem um relacionamento e, nesse tipo de relação, a confiança é fundamental para as duas partes. 

Sem ela, um acaba interferindo na rotina do outro.

 

Falando em desafios, ouça o podcast Folha na Sala, do jornal Folha de S. Paulo, que fala sobre os 5 maiores desafios na área da educação em 2022:

 

Falta de interesse e o rendimento escolar

O primeiro ponto para um bom rendimento escolar é a vontade de aprender, o prazer em estudar e o interesse em participar ativamente das atividades da escola. Nós sabemos que existem dias que o aluno está desmotivado, mas se isso acontece todos os dias, é bom prestar atenção. 

Quando o estudante está insatisfeito com a escola, a sala, a turma ou a matéria, isso pode gerar dificuldades. Vale ressaltar que (nem sempre) o problema é o ambiente que ele frequenta e não adianta mudar o lugar, a turma, a sala ou a escola. A atenção para um olhar de imparcialidade e que garanta a melhor solução para a escola e para a família. 

Cuidar do corpo e da mente melhora a aprendizagem  

Outro aspecto importante para o aprender é o estado físico. Quando estamos cansados e com sono, não aprendemos como esperamos, pois o fisiológico atrapalha a concentração, o foco e as ligações neurológicas que fazemos durante novas descobertas. 

Pensando assim, é preciso que estejam atentos ao tempo em que os estudantes ficam em jogos eletrônicos, redes sociais e televisão, para que não haja sobrecarga dessas telas na sua rotina. O sono e o momento de descanso são essenciais, lembre-se disso.

Como estimular o interesse e melhorar o rendimento escolar?

Motivação conta! Alunos motivados aprendem com mais facilidade. E essa não é uma tarefa tão complexa quanto você imagina. Veja algumas dicas importantes a seguir!

“Como foi o seu dia na escola?” 

Perguntar como foi o dia na escola, se interessar pelas coisas que ela deseja contar, sobre o que aprendeu de novo, quais foram suas descobertas, pequenas ações que mudam a perspectiva. 

“Quer ajuda com a lição de casa?” 

Além disso, experimente participar das atividades, isso diz muito ao aluno sobre o interesse dos adultos com a vida escolar. Nesse momento, a família se atualiza do conteúdo que a criança ou adolescente está aprendendo e assim consegue interagir. 

“Vamos resolver juntos!” 

Já nas atividades do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, podem surgir dúvidas que a família não consiga resolver. Essa é a deixa para trabalhar em equipe, se engajar e fazer juntos uma nova descoberta.

“Dúvidas? não tem problema.” 

Elas são um bom sinal. A dúvida é parte do processo de aprendizagem, e mostra o interesse do aluno em descobrir.

Trabalhar a autoestima das crianças e jovens também é uma ótima maneira de engajá-las nos estudos. Essa conexão entre família, aluno e escola é importante para evoluir as relações de confiança nos alunos, mostrar que são capazes e que nós acreditamos no seu potencial.

Família e Escola: a combinação perfeita para melhorar o rendimento escolar e a aprendizagem 

Não tem como dividir o aluno. Ele é completo, portanto quando alguma coisa na vida dele não está bem, vai acabar influenciando a sua aprendizagem e, consequentemente, o rendimento escolar. 

Se a criança ou o adolescente, não está bem na escola ela evidenciará isso em casa. Por isso, é importante nutrir essa relação de confiança entre a família e a instituição, para que haja conversa e entendimento entre ambas as partes. 

Falando nisso, a gente acha que você pode gostar desse material: 

 

TED O Mundo Sob A Perspectiva da Criança | Isabela Minatel. Colocar o player.

Portanto, lembre-se… 

A família precisa se interessar com os assuntos da escola, e a escola dar abertura para participação e escuta dos pais. Essa relação se faz necessária para que ambas se conheçam, saibam suas limitações e construam um diálogo mútuo com o objetivo de criar condições para um bom rendimento escolar. É assim que a gente faz aqui na Escola Mais.

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